sábado, 5 de abril de 2025

Jo 7,40-53. - Ninguém jamais falou como Ele!

LEITURA ORANTE


Entramos, neste momento, 
no nosso espaço sagrado de oração, 
que agora é sua casa, seu escritório, aí onde você está.

Começamos, invocando o Espírito Santo:

Vinde  Espírito de Deus,
 iluminai-nos
Queremos abrir nossos corações
para acolher os desafios
que o Senhor vai nos apresentar hoje.
Peçamos que o Senhor ponha seu coração no nosso:
Senhor, põe teu coração no meu

Hino  
Ó Cristo, sol de justiça,
brilhai nas trevas da mente.
Com força e luz, reparai
a criação novamente.

 Dai-nos, no tempo aceitável,
um coração penitente,
que se converta e acolha
o vosso amor paciente.


 A penitência transforme
tudo o que em nós há de mal.
É bem maior que o pecado
o vosso dom sem igual.


 Um dia vem, vosso dia,
e tudo então refloresce.
Nós, renascidos na graça,
exultaremos em prece.


A vós, Trindade clemente,
com toda a terra adoramos,
e no perdão renovados
um canto novo cantamos.

1. Leitura (Verdade)
Preparamo-nos para a Leitura Orante, rezando ou cantando:
"Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra,
inunda meu ser, permanece em nós" (bis)

- O que a Palavra diz?
Lemos atentamente,  Jo 7,40-53.

40 Ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas da multidão diziam: “Este é, verdadeiramente, o Profeta”. 41 Outros diziam: “Ele é o Messias”. Mas alguns objetavam: “Porventura o Messias virá da Galileia? 42 Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?” 43 Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 44 Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45 Então, os guardas do templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?” 46 Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como este homem”. 47 Então, os fariseus disseram-lhes: “Também vós vos deixastes enganar? 48 Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 49 Mas essa gente que não conhece a lei é maldita!” 50 Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51 “Será que a nossa lei julga alguém antes de o ouvir e saber o que ele fez?” 52 Eles responderam: “Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta”. 53 E cada um voltou para sua casa. 

Compreendendo o texto
Aqui aparecem muitas pessoas, guardas, 
sacerdotes e fariseus, entre eles, 
Nicodemos, considerado "Mestre em Israel".
Alguns consideram Jesus "o Profeta", outros "o Messias". 
Outros duvidam porque Jesus vinha de Nazaré da Galileia, enquanto o Messias deveria vir de Belém, na Judeia. 
Começam a se dividir e alguns querem prendê-lo.
Jesus não julga nem condena ninguém. 
São as pessoas que, a partir de suas escolhas, se posicionam a favor ou contra ele.
Nicodemos convida o Sinédrio ao bom senso lembrando que a Lei não permitia condenar uma pessoa sem ouvi-la primeiro. 
O Sinédrio prefere julgar apenas pela origem de Jesus e não, pela sua pessoa. 
Para eles, da Galileia, ou seja, dos pobres e marginalizados, nada de bom se pode esperar. 
Nicodemos, o "Mestre em Israel", é tratado como ignorante e desprezado. 
Se aceitar Jesus, deverá se afastar do Sinédrio.

2. Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para nós?
Onde nos posicionamos ou nos situamos? A favor de Jesus? Ou contra? Jesus é para nós o Messias, o Profeta ou o Filho de Deus? Com que personagens nos identificamos? Com o povo? Com os doutores da Lei? Com os fariseus? Ou com Nicodemos? Temos preconceitos em relação às pessoas considerando-as pela sua origem e não pelo que elas são? 
Fazemos um breve momento de silêncio para nos examinar. 

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?
Rezamos com toda Igreja, o Pai Nosso

  
4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o nosso novo olhar,  a partir da Palavra?
Nosso novo olhar, a partir desta oração é de reconhecimento de Jesus como Filho do Deus vivo. Ele é o Mestre, Verdade, Caminho e Vida.  Confiaremos mais em meu Deus. Ele está no nosso barco.
Recebamos, agora, a bênção.

Bênção 

Senhor, nosso Deus, concedei-nos nesta quaresma a graça da conversão e da reconciliação por meio da oração, da penitencia e da caridade. Dai-nos a graça de aprender convosco a  ser livres para amar, acolhendo a vida como dom e compromisso, valorizando e defendendo a vida, especialmente onde ela se encontra mais fragilizada e sofrida. Isto vos pedimos, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.


Ir. Patricia Silva, fsp