domingo, 28 de junho de 2009

Mt 16,13-19 - Solenidade de são Pedro e são Paulo




Preparo-me para a Leitura Orante,
hoje,
Dia do Papa,
rezando:
Divino Espírito Santo,
amor eterno do Pai e do Filho,
eu vos adoro, louvo e amo!
Peço-vos perdão por todas as vezes que vos ofendi
em mim e no meu próximo.
Vinde, com a plenitude de vossos dons,
nas ordenações, nas consagrações e nas crismas!
Iluminai, santificai, aumentai o zelo apostólico!
Espírito de verdade,
consagro-vos a minha inteligência,
imaginação e memória.
Iluminai-me!
Dai-me conhecer Jesus Cristo Mestre.
Revelai-me o sentido profundo do Evangelho
e de tudo o que ensina a santa Igreja.
(Bem-aventurado Tiago Alberione)


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto Mt 16,13-19, observando o testemunho de fé de Pedro.
Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
- Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Simão Pedro respondeu:
- O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
Jesus afirmou:
- Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu. Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
O Evangelho descreve o momento em que Jesus conferiu a Pedro o primado na Igreja: “Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu”. Desde então, a sucessão a Pedro nunca se interrompeu. Bento XVI é o 266º (Ducentésimo, sexagésimo sexto) sucessor de Pedro. Por isso, hoje, é também o Dia do Papa.


2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?

Sendo o Dia do Papa ouçamos o que Bento XVI diz para nós: “Importa uma missão evangelizadora que convoque todas as forças vivas deste imenso rebanho” que é povo de Deus na América Latina e no Caribe: “sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que se doam, muitas vezes com imensas dificuldades, para a difusão da verdade evangélica”. É um afã e anúncio missionários que precisa passar de pessoa a pessoa, de casa em casa, de comunidade a comunidade. “Neste esforço evangelizador – prossegue o Santo Padre – a comunidade eclesial se destaca pelas iniciativas pastorais, ao enviar, sobretudo entre as casas das periferias urbanas e do interior, seus missionários, leigos e religiosos, procurando dialogar com todos em espírito de compreensão e de delicada caridade”. (DA, 550).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Sendo hoje o Dia do Papa rezo por ele:
Ó Deus,
que na vossa providência quisestes
edificar a vossa Igreja sobre São Pedro,
chefe dos apóstolos,
fazei que o nosso Papa,
que constituístes sucessor de Pedro,
seja para o vosso povo o princípio
e o fundamento visível da unidade da fé
e da comunhão na caridade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar a partir da Palavra é iluminado também pelo pensamento do papa Bento XVI, sobre todas as pessoas, em especial as mais carentes, que precisam sentir a proximidade da Igreja. Disse ele aos Bispos em Aparecida: “O povo pobre das periferias urbanas ou do campo necessitam sentir a proximidade da Igreja, seja no socorro de suas necessidades mais urgentes, como também na defesa de seus direitos e na promoção de uma sociedade fundamentada na justiça e na paz. Os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho e um Bispo, modelado segundo a imagem do Bom Pastor, deve estar particularmente atento para oferecer o divino bálsamo da fé, sem descuidar do ‘pão material’” (DA, 550).