sábado, 4 de janeiro de 2025

Mt 2,1-12 - Uma estrela conduz a Jesus - Domingo da Solenidade da Epifania do Senhor - 5 de janeiro


LEITURA ORANTE

7 de janeiro
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparamo-nos para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede das mídias sociais),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.

Ouvir a música: Ouro, incenso e mirra
Ouro, Incenso e Mirra
Padre Zezinho

São três reis que chegam lá do oriente
Para ver um rei que acaba de nascer
Dizem que um é branco, o outro, cor de jambo
O outro rei é negro e que vieram ver

O novo rei que nasceu
Igual estrela no céu

Dizem que uma estrela muito diferente
Lá do oriente se podia ver
Falam de um cometa, ninguém sabe ao certo
Mas pelo deserto eles vieram ver

Ao novo rei que nasceu
Igual estrela no céu

E trazem ouro, incenso e mirra
Pra festejar o novo rei
Que tem poder e majestade
Que vem do céu, que é de Deus
Que vai sofrer, que vai morrer
E que nos libertará

São milhões de vidas que no ocidente
Que no oriente sofrem de opressão
Têm todas as cores, todos os temores
Todos os rancores desta humilhação

Esperam libertação
E olham todos pro céu

Dizem que um futuro muito diferente
Essa pobre gente ainda conhecerá
Dizem que é seguro, que o futuro é certo
Que anda muito perto, que começa já!

Olham pro rei que nasceu
Igual estrela no céu

São três reis que chegam lá do oriente
Para ver um rei que acaba de nascer
Dizem que um é branco, o outro, cor de jambo
O outro rei é negro e que vieram ver

O novo rei que nasceu
Igual estrela no céu

Dizem que uma estrela muito  diferente
Lá do oriente se podia ver
Falam de um cometa, ninguém sabe ao certo
Mas pelo deserto eles vieram ver

Ao novo rei que nasceu
Igual estrela no céu

E trazem ouro, incenso e mirra
Pra festejar o novo rei
Que tem poder e majestade
Que vem do céu, que é de Deus
Que vai sofrer, que vai morrer
E que nos libertará

São milhões de vidas que no ocidente
Que no oriente sofrem de opressão
Têm todas as cores, todos os temores
Todos os rancores desta humilhação

Esperam libertação
E olham todos pro céu

Dizem que um futuro muito diferente
Essa pobre gente ainda conhecerá
Dizem que é seguro, que o futuro é certo
Que anda muito perto, que começa já!

Olham pro rei que nasceu
Igual estrela no céu



 


Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos, atentamente,  o texto: Mt 2,1-12

1
Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia,
no tempo do rei Herodes,
eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém,
2
perguntando:
"Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer?
Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo".
3
Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado,
assim como toda a cidade de Jerusalém.
4
Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei,
perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer.
5
Eles responderam: "Em Belém, na Judeia,
pois assim foi escrito pelo profeta:
6
E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum
és a menor entre as principais cidades de Judá,
porque de ti sairá um chefe
que vai ser o pastor de Israel, o meu povo".
7
Então Herodes chamou em segredo os magos
e procurou saber deles cuidadosamente
quando a estrela tinha aparecido.
8
Depois os enviou a Belém, dizendo: 
"Ide e procurai obter informações exatas 
sobre o menino.
E, quando o encontrardes, avisai-me,
para que também eu vá adorá-lo".
9
Depois que ouviram o rei, eles partiram.
E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, 
até parar sobre o lugar onde estava o menino.
10
Ao verem de novo a estrela,
os magos sentiram uma alegria muito grande.
11
Quando entraram na casa,
viram o menino com Maria, sua mãe.
Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram.
Depois abriram seus cofres
e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.
12
Avisados em sonho para não voltarem a Herodes,
retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.
Palavra da Salvação.

Refletindo
Celebramos hoje a Epifania ou Manifestação do Senhor a todos os povos.
São Mateus é o único dos evangelistas que faz a narrativa da visita dos “magos”. Ele diz "alguns" magos. Não se diz três. Não são também reis, como alguns dizem. Magos (do grego) significa grande, ilustre. Esta solenidade nos comunica que a salvação é para todos. Os magos vinham do Oriente à procura do Rei dos Judeus, indicado pela estrela. A estrela os conduz e eles encontram o menino com Maria, sua Mãe. Diz o texto que eles ficaram muito alegres! Oferecem de presente ao menino ouro, incenso e mirra. O ouro simboliza a realeza de Jesus, o incenso, a sua divindade, e a mirra, a sua humanidade.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
O texto nos convida a respeitar culturas e raças diferentes, nos ensina a procurar a Deus de coração sincero. Ensina-nos ainda a não nos deixar confundir por outros reinos. Importante perceber os sinais que nos conduzem a Deus. Quais são as nossas estrelas?

3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos o Salmo 71

Os confins da terra contemplaram a salvação do nosso Deus

- Todos os reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo todas as nações. 
- Porque ele livrará o infeliz que o invoca, e o miserável que não tem amparo. 
- Ele se apiedará do pobre e do indigente, 
- Haverá na terra fartura de trigo, suas espigas ondularão no cume das colinas como as ramagens do Líbano; e o povo das cidades florescerá como as ervas dos campos. 
- Seu nome será eternamente bendito, e durará tanto quanto a luz do sol. 
- Nele serão abençoadas todas as tribos da terra, bem-aventurado o proclamarão todas as nações.

Pode-se fazer a 

Bênção da Casa 

Um costume antigo, na Solenidade da Epifania,  nas famílias, era benzer a casa com uma breve celebração. Pode ser feita nas comunidades e casas.

Providenciar: cópias do texto, velas para as pessoas, uma estrela e água benta.

 

Inicia-se com o Canto:

Cristãos, vinde todos, com alegres cantos.

Ó vinde, Ó vinde até Belém.

Vede nascido, vosso rei eterno.

 

R.: Ó vinde adoremos, Ó vinde adoremos!

Ó vinde adoremos o Salvador!

 

Humildes pastores deixam seu rebanho

e alegres acorrem ao Rei do Céu.

Nós, igualmente, cheios de alegria.

 

O Deus invisível de eterna grandeza,

sob véus de humildade, podemos ver.

Deus pequenino, Deus envolto em faixas!

 

Nasceu em pobreza, repousando em palhas.

O nosso afeto lhe vamos dar. Tanto amou-nos!

Quem não há de amá-lo?

 

Recita-se, em seguida, o Salmo 71.

os versículos são rezados espontaneamente e todos respondem com o refrão.

 

Salmo 71

R.: As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

 

1 - Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,/ vossa justiça ao descendente da realeza!/ Com justiça ele governe o vosso povo,/ com equidade ele julgue os vossos pobres.

 

2. Nos seus dias a justiça florirá/ e grande paz, até que a lua perca o brilho!/ De mar a mar estenderá o seu domínio,/ e desde o rio até os confins de toda a terra!

 

3.  Povos toda a terra hão de adorá-lo,/ e todas as nações hão de servi-lo.

4. Libertará o indigente que suplica,/ e o pobre ao qual ninguém quer ajudar./ Terá pena do indigente e do infeliz,/ e a vida dos humildes salvará.

 

Em seguida, todos acendem as velas que trazem nas mãos, e cantam:

 

Canto: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra

Inunda meu ser permanece em nós

 

Animador: Do Oriente vieram os Magos a Belém para adorar o Senhor, e abrindo os seus tesouros ofereceram presentes: ouro para o Grande Rei, incenso para o verdadeiro Deus, e mirra reconhecendo naquele Menino, o verdadeiro Homem, aleluia!

 

(Pode-se contar a história da Estrela Verde, estrela da esperança que permaneceu na terra.  No final, a história)

 

Leitor/a:

A minha alma engrandece ao Senhor *

e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,

pois ele viu a pequenez de sua serva, *

desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.

O Poderoso fez por mim maravilhas *

e Santo é o seu nome! Seu amor, de geração em geração, *

chega a todos que o respeitam.

Demonstrou o poder de seu braço, *

dispersou os orgulhosos. 

Derrubou os poderosos de seus tronos *

e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos, *

e despediu, sem nada, os ricos. 

Acolheu Israel, seu servidor, *

fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, *

em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

 

Animador: Do Oriente vieram os Magos a Belém para adorar o Senhor, e abrindo os seus tesouros ofereceram presentes: ouro para o Grande Rei, incenso para o verdadeiro Deus, e mirra reconhecendo naquele Menino, o verdadeiro Homem, aleluia!

 

Bênção da Casa

O pai ou o animador, voltando para a porta da casa, 

dependura nela uma estrela e recita a bênção.

 

A.: Oremos 

-  Senhor Deus do Céu e da Terra, que revelastes o vosso Filho Unigênito a todas as nações com o sinal de uma estrela, abençoai esta Casa e todos os que nela habitam. Enchei-os com a luz de Cristo, e que o nosso amor pelos outros reflita o vosso amor. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor.

 

Todos:  Amém.

 

Depois, o animador, asperge água benta na porta e nas pessoas presentes. E recita a oração:

 

A.: O nosso auxílio está no nome do Senhor.

T.: Que fez o céu e a terra.

A.: O Senhor esteja conosco.

T.: Ele está no meio de nós

A.: Oremos. Ó Deus, que hoje revelastes o vosso Filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos filhos e filhas, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

T.:  Amém.

Canto:

Abençoa, Senhor as famílias, amém.

Abençoa Senhor, a minha também (bis)

 

 
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso  novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. 
Qual estrela será nossa guia? (pausa e partilha)
Vamos nos deixar guiar pela estrela da fé que aponta para Jesus.
Augúrios do bem-aventurado Alberione:

Jesus Divino Mestre seja para ti:
a verdade que ilumina,
o caminho da santidade,
a vida plena e eterna.
Que ele te guarde e defenda.
Plenifique de todos os bens
a ti e a todos que amas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

r. Patrícia Silva, fsp

A estrela verde

                                                                                                                                                                                    Era uma vez... Milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas, azuis.

Um dia, elas procuraram o Senhor Deus, Todo Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe:

- "Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens".

- "Assim será feito", respondeu Deus. "Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas, e podem descer à Terra".

Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vagalumes, no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.

- "Por que voltaram?" perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao Céu.

- "Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença".

E o Senhor lhes disse:

- "Claro, o lugar real de vocês é aqui no Céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que se passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, é onde nada é perfeito. Aqui no Céu, é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada padece".

Depois de chegarem todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:

- "Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?"

Um anjo, que estava perto retrucou:

- "Não, Senhor. Uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem."

- "Mas que estrela é essa?" Voltou Deus a perguntar.

- "Por coincidência, Senhor, era a única estrela dessa cor".

- "E qual é a cor dessa estrela?" Insistiu Deus.

E o anjo disse:

- "A estrela é verde, Senhor. A estrela verde do sentimento de esperança".

E quando então olharam para a Terra, a estrela não estava só.

A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será seu futuro. Sabemos que no próximo ano (2025) seremos todos Peregrinos da Esperança.



Jo 1,35-42 - Encontramos o Messias!

LEITURA ORANTE


- A nós todos que nos encontramos aqui, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparamo-nos para a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, creio com viva fé
que estais aqui presente, junto de mim,
para indicar-me o caminho que leva ao Pai.
Iluminai minha mente, movei meu coração,
para que esta Leitura Orante 
produza em mim frutos de vida.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos, atentamente, Jo 1,35-42
Naquele tempo,
35
João estava de novo com dois de seus discípulos
36
e, vendo Jesus passar, disse:
"Eis o Cordeiro de Deus!"
37
Ouvindo essas palavras,
os dois discípulos seguiram Jesus.
38
Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo,
Jesus perguntou:
"O que estais procurando?"
Eles disseram:
"Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?"
39
Jesus respondeu: "Vinde ver".
Foram pois ver onde ele morava
e, nesse dia, permaneceram com ele.
Era por volta das quatro da tarde.
40
André, irmão de Simão Pedro,
era um dos dois que ouviram as palavras de João
e seguiram Jesus.
41
Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse: 
"Encontramos o Messias" (que quer dizer: Cristo).
42
Então André conduziu Simão a Jesus.
Jesus olhou bem para ele e disse:
"Tu és Simão, filho de João;
tu serás chamado Cefas" (que quer dizer: Pedra).
Palavra da Salvação.

Compreendendo o texto
João indica a dois de seus discípulos o Cordeiro de Deus. É Jesus que está passando e os discípulos o seguem querendo saber onde ele morava.  Jesus os  convida a virem com Ele. Eles foram e ficaram com o Mestre o dia todo. Jesus os quer tornar testemunhas do que veem. O Evangelho diz que eram 4 horas da tarde. O evangelista foi tão marcado pelo evento deste encontro que lembra até a hora. Quase final do dia. Um dos discípulos era André que, ao encontrar  seu irmão Simão Pedro lhe diz: "Encontramos o Messias". 

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje? 

Meditamos com a Igreja
O Evangelho  apresenta o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. 
O Papa Francisco lembra que a cena tem lugar no rio Jordão, um dia depois do batismo de Jesus. "É o próprio João Batista que indica o Messias a dois deles com estas palavras: «Eis o Cordeiro de Deus!» (v. 36). E aqueles dois, confiando no testemunho do Batista, seguem Jesus. Vendo que o seguiam, perguntou-lhes: «Que procurais?» e eles disseram-lhe: «Mestre, onde moras?» (v. 38).

Jesus não responde: “Moro em Cafarnaum ou Nazaré”, mas diz: «Vinde ver» (v. 39). Não um cartão de visita, mas um convite a um encontro. Os dois seguem-no e naquela tarde permanecem com Ele. Não é difícil imaginá-los sentados a fazer-Lhe perguntas e sobretudo a ouvi-lo, sentindo o seu coração enternecer à medida que o Mestre fala. Eles apreciam a beleza das palavras que respondem à sua maior esperança. E de repente descobrem que, à medida que a noite cai em seu redor, neles, nos seus corações, irrompe a luz que só Deus pode dar. Uma coisa que chama a atenção: um deles, sessenta anos depois, ou talvez mais, escreveu no Evangelho: «Era cerca da hora décima» (Jo 1, 39), mencionou a hora. Isto é algo que nos faz pensar: cada encontro autêntico com Jesus permanece vivo na memória, nunca é esquecido. Esquecemos muitos encontros, mas o verdadeiro encontro com Jesus permanece sempre. E eles, muitos anos mais tarde, lembraram-se até da hora, não podiam esquecer este encontro tão feliz, tão cheio, que tinha mudado a vida deles. Depois, quando se despedem e regressam junto dos seus irmãos, esta alegria, esta luz transborda dos seus corações como um rio em cheia. Um daqueles dois, André, diz ao seu irmão Simão - a quem Jesus chamará Pedro quando o encontrar - «Encontramos o Messias» (v. 41). Saíram certos de que Jesus era o Messias, certos.

Pensemos por um momento sobre esta experiência de encontro com Cristo que chama para estar com Ele. E diz Francisco: Cada chamado de Deus é uma iniciativa do seu amor. É sempre Ele que toma a iniciativa, Ele nos chama. Deus chama à vida,  chama à fé, e chama a um estado particular de vida: «Quero você aqui». O primeiro chamado de Deus é para a vida, com a qual Ele nos constitui como pessoas; é um chamado individual, porque Deus não faz as coisas em série. Depois, Deus chama à fé e a fazer parte da sua família, como filhos de Deus. Por fim, Deus nos chama a um estado particular de vida: para nos doarmos no caminho do matrimônio, no caminho do sacerdócio ou da vida consagrada. Estas são formas diferentes de cumprir o projeto de Deus, o projeto que Deus tem para cada um de nós, que é sempre um desígnio de amor. Deus chama sempre. E a maior alegria para cada cristão é responder a este chamado, oferecer todo o seu ser a serviço de Deus e dos seus irmãos."
O Evangelho deste segundo domingo do Tempo Comum (cf. Jo 1, 35-42) apresenta o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. 
O Papa Francisco lembra que a cena tem lugar no rio Jordão, um dia depois do batismo de Jesus. "É o próprio João Batista que indica o Messias a dois deles com estas palavras: «Eis o Cordeiro de Deus!» (v. 36). E aqueles dois, confiando no testemunho do Batista, seguem Jesus. Vendo que o seguiam, perguntou-lhes: «Que procurais?» e eles disseram-lhe: «Mestre, onde moras?» (v. 38).

Jesus não responde: “Moro em Cafarnaum ou Nazaré”, mas diz: «Vinde ver» (v. 39). Não um cartão de visita, mas um convite a um encontro. Os dois seguem-no e naquela tarde permanecem com Ele. Não é difícil imaginá-los sentados a fazer-Lhe perguntas e sobretudo a ouvi-lo, sentindo o seu coração enternecer à medida que o Mestre fala. Eles apreciam a beleza das palavras que respondem à sua maior esperança. E de repente descobrem que, à medida que a noite cai em seu redor, neles, nos seus corações, irrompe a luz que só Deus pode dar. Uma coisa que chama a atenção: um deles, sessenta anos depois, ou talvez mais, escreveu no Evangelho: «Era cerca da hora décima» (Jo 1, 39), mencionou a hora. Isto é algo que nos faz pensar: cada encontro autêntico com Jesus permanece vivo na memória, nunca é esquecido. Esquecemos muitos encontros, mas o verdadeiro encontro com Jesus permanece sempre. E eles, muitos anos mais tarde, lembraram-se até da hora, não podiam esquecer este encontro tão feliz, tão cheio, que tinha mudado a vida deles. Depois, quando se despedem e regressam junto dos seus irmãos, esta alegria, esta luz transborda dos seus corações como um rio em cheia. Um daqueles dois, André, diz ao seu irmão Simão - a quem Jesus chamará Pedro quando o encontrar - «Encontramos o Messias» (v. 41). Saíram certos de que Jesus era o Messias, certos.

Pensemos por um momento sobre esta experiência de encontro com Cristo que chama para estar com Ele. E diz Francisco: Cada chamado de Deus é uma iniciativa do seu amor. É sempre Ele que toma a iniciativa, Ele nos chama. Deus chama à vida,  chama à fé, e chama a um estado particular de vida: «Quero você aqui». O primeiro chamado de Deus é para a vida, com a qual Ele nos constitui como pessoas; é um chamado individual, porque Deus não faz as coisas em série. Depois, Deus chama à fé e a fazer parte da sua família, como filhos de Deus. Por fim, Deus nos chama a um estado particular de vida: para nos doarmos no caminho do matrimônio, no caminho do sacerdócio ou da vida consagrada. Estas são formas diferentes de cumprir o projeto de Deus, o projeto que Deus tem para cada um de nós, que é sempre um desígnio de amor. Deus chama sempre. E a maior alegria para cada cristão é responder a este chamado, oferecer todo o seu ser a serviço de Deus e dos seus irmãos."
 Tudo começa com  um encontro, ou melhor,  o encontro com Jesus, que nos fala do Pai, dá-nos a conhecer o seu amor. E então surge espontaneamente em nós também o desejo de comunicar isto às pessoas que amamos: “Encontrei o Amor”, “Encontrei o Messias”, “Encontrei Deus”, “Encontrei Jesus”, “Encontrei o sentido da minha vida”. Numa palavra: “encontrei Deus”. (Papa Francisco, Domingo, 17 de janeiro de 2021).
 
Podemos também dizer a mesma coisa? E como vivemos este chamado?

3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos:
Salmo 97(98)

Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus.

1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, / porque ele fez prodígios! / Sua mão e o seu braço forte e santo / alcançaram-lhe a vitória. – R.

2. Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus. / Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, / alegrai-vos e exultai! – R.

3. Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa / e da cítara suave! / Aclamai, com os clarins e as trombetas, / ao Senhor, o nosso rei! – R.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vamos testemunhar pela vida nossos encontros com o Mestre.

Bênção

Recebamos a bênção  do bem-aventurado Alberione:

Jesus Divino Mestre seja para ti:
a verdade que ilumina,
o caminho da santidade,
a vida plena e eterna.
Que ele te guarde e defenda.
Plenifique de todos os bens
a ti e a todos que amas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp