O que diz o texto do dia?
Bênção da Casa
Um costume antigo, na Solenidade da
Epifania, nas famílias, era benzer a casa com uma breve celebração. Pode
ser feita nas comunidades e casas.
Providenciar: cópias do texto, velas
para as pessoas, uma estrela e água benta.
Inicia-se com o Canto:
Cristãos, vinde todos, com alegres
cantos.
Ó vinde, Ó vinde até Belém.
Vede nascido, vosso rei eterno.
R.: Ó vinde adoremos, Ó vinde adoremos!
Ó vinde adoremos o Salvador!
Humildes pastores deixam seu rebanho
e alegres acorrem ao Rei do Céu.
Nós, igualmente, cheios de alegria.
O Deus invisível de eterna grandeza,
sob véus de humildade, podemos ver.
Deus pequenino, Deus envolto em faixas!
Nasceu em pobreza, repousando em
palhas.
O nosso afeto lhe vamos dar. Tanto
amou-nos!
Quem não há de amá-lo?
Recita-se, em seguida, o Salmo 71.
os versículos são rezados
espontaneamente e todos respondem com o refrão.
Salmo 71
R.: As nações de toda a terra hão de
adorar-vos, ó Senhor!
1 - Dai ao Rei vossos poderes, Senhor
Deus,/ vossa justiça ao descendente da realeza!/ Com justiça ele governe o
vosso povo,/ com equidade ele julgue os vossos pobres.
2. Nos seus dias a justiça florirá/ e
grande paz, até que a lua perca o brilho!/ De mar a mar estenderá o seu
domínio,/ e desde o rio até os confins de toda a terra!
3. Povos toda a terra hão de
adorá-lo,/ e todas as nações hão de servi-lo.
4. Libertará o indigente que suplica,/
e o pobre ao qual ninguém quer ajudar./ Terá pena do indigente e do infeliz,/ e
a vida dos humildes salvará.
Em seguida, todos acendem as
velas que trazem nas mãos, e cantam:
Canto: Ó luz do Senhor que vem
sobre a terra
Inunda meu
ser permanece em nós
Animador: Do Oriente vieram os Magos a Belém para
adorar o Senhor, e abrindo os seus tesouros ofereceram presentes: ouro para o
Grande Rei, incenso para o verdadeiro Deus, e mirra reconhecendo naquele
Menino, o verdadeiro Homem, aleluia!
(Pode-se contar a história da Estrela Verde, estrela da esperança que permaneceu na
terra. No final, a história)
Leitor/a:
A minha alma engrandece ao Senhor *
e se alegrou o meu espírito em Deus,
meu Salvador,
pois ele viu a pequenez de sua serva, *
desde agora as gerações hão de
chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas *
e Santo é o seu nome! Seu amor, de
geração em geração, *
chega a todos que o respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço, *
dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos *
e os humildes exaltou. De bens saciou
os famintos, *
e despediu, sem nada, os ricos.
Acolheu Israel, seu servidor, *
fiel ao seu amor, como havia prometido
aos nossos pais, *
em favor de Abraão e de seus filhos,
para sempre.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito
Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
Animador: Do Oriente vieram os Magos a Belém para
adorar o Senhor, e abrindo os seus tesouros ofereceram presentes: ouro para o
Grande Rei, incenso para o verdadeiro Deus, e mirra reconhecendo naquele
Menino, o verdadeiro Homem, aleluia!
Bênção da Casa
O pai ou o animador, voltando para a porta da
casa,
dependura nela uma estrela e recita a bênção.
A.: Oremos
- Senhor Deus do Céu e da Terra,
que revelastes o vosso Filho Unigênito a todas as nações com o sinal de uma
estrela, abençoai esta Casa e todos os que nela habitam. Enchei-os com a luz de
Cristo, e que o nosso amor pelos outros reflita o vosso amor. Pelo mesmo Cristo
nosso Senhor.
Todos: Amém.
Depois, o animador, asperge água benta na porta e
nas pessoas presentes. E recita a oração:
A.: O nosso auxílio está no nome do
Senhor.
T.: Que fez o céu e a terra.
A.: O Senhor esteja conosco.
T.: Ele está no meio de nós
A.: Oremos. Ó Deus, que hoje revelastes
o vosso Filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos filhos e
filhas, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
Canto:
Abençoa, Senhor as famílias, amém.
Abençoa Senhor, a minha também (bis)
A estrela
verde
Era uma vez... Milhões e
milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases,
prateadas, douradas, vermelhas, azuis.
Um dia, elas procuraram o Senhor Deus, Todo
Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe:
- "Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra,
entre os homens".
- "Assim será feito", respondeu Deus.
"Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas, e podem descer à
Terra".
Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva
de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar
e correr com os vagalumes, no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das
crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum
tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando
a Terra escura e triste.
- "Por que voltaram?" perguntou Deus, a
medida que elas chegavam ao Céu.
- "Senhor, não nos foi possível permanecer na
Terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência,
muita guerra, muita maldade e muita doença".
E o Senhor lhes disse:
- "Claro, o lugar real de vocês é aqui no Céu.
A Terra é o lugar do transitório, daquilo que se passa, do ruim, daquele que
cai, daquele que erra, daquele que morre, é onde nada é perfeito. Aqui no Céu,
é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde
nada padece".
Depois de chegarem todas as estrelas e conferindo o
seu número, Deus falou de novo:
- "Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no
caminho?"
Um anjo, que estava perto retrucou:
- "Não, Senhor. Uma estrela resolveu ficar
entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe
imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem."
- "Mas que estrela é essa?" Voltou Deus a
perguntar.
- "Por coincidência, Senhor, era a única
estrela dessa cor".
- "E qual é a cor dessa estrela?" Insistiu
Deus.
E o anjo disse:
- "A estrela é verde, Senhor. A estrela verde
do sentimento de esperança".
E quando então olharam para a Terra, a estrela não
estava só.
A Terra estava novamente iluminada, porque havia
uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o
homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança
é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra,
daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será seu futuro.
Sabemos que no próximo ano (2025) seremos todos Peregrinos da Esperança.