sábado, 23 de novembro de 2024

Jo 18,33b-37 - O Reino da Verdade - Solenidade de Cristo Rei do Universo - 24 de novembro

LEITURA ORANTE

Preparamo-nos para a Leitura Orante, 
fazendo uma rede de comunicação e comunhão 
em torno da Palavra 
com todas as pessoas que se encontram 
neste ambiente digital. 
Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Vem Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis....


Oração a Cristo Rei
Pai Santo, Vosso Amor
Misericordioso nos deu o Vosso Filho
Amado Jesus Cristo, Nosso Redentor.
Proclamamos Jubilosos:
“E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós”, para nos devolver a inteireza da
dignidade humana
e nos salvar por sua morte na cruz
e ressurreição.
Pelo Espírito Santo, dom de amor,
congregais vosso povo santo, na Igreja.
Somos vossa Igreja peregrina anunciando
o Evangelho da Vida a caminho do Reino definitivo,
comprometidos na construção da
sociedade solidária e da cultura
da vida, da justiça, do amor e da paz!
Com Jesus, Cristo Rei, queremos
ser fieis ao Projeto do Pai.

Amém!

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente  Jo 18,33b-37

33 Pilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” 34 Jesus respondeu: “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?” 35 Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 36 Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37 Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?” Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

Compreendendo o texto
Pilatos interroga Jesus. Seu questionamento é político. O evangelista João pouco falou  do Reino de Deus, mas neste diálogo com Pilatos, faz uma teologia da realeza do Mestre. E Jesus responde às perguntas definindo que tipo de Reino é o seu. Os adversários de Jesus não compreendiam e não lhes era conveniente crer no Reino de Jesus, que consistia claramente em cumprir o Projeto do Pai. Isto porque, primeiro, é um Reino que não é deste mundo. É muito mais, é de Deus. Depois, é um Reino da verdade. E Jesus afirma que esta é sua missão, e foi para isto que nasceu. Sendo um Reino da verdade, não pertence a ele a hipocrisia, a mentira, a falsidade, a corrupção, as segundas intenções, a fraude. Era difícil de compreender.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?

Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram:
Jesus Cristo é o Reino de Deus que procura demonstrar toda sua força transformadora em nossa Igreja e em nossas sociedades. N'Ele, Deus nos escolheu para que sejamos seus filhos com a mesma origem e destino, com a mesma dignidade, com os mesmos direitos e deveres vividos no mandamento supremo do amor. O Espírito colocou este germe do Reino em nosso Batismo e o faz crescer pela graça da conversão permanente graças à Palavra de Deus e aos sacramentos." (DAp, 382).

A solenidade de Cristo Rei é uma celebração recente na Igreja, criada por Papa Pio XI, em 1925, para reafirmar a soberania real de Jesus e seus ensinamentos, em um período em que o mundo se afastava cada vez mais do Senhor. Uma necessidade que se apresenta novamente nos tempos atuais, como refletiu o Papa Francisco ao se dirigir aos fiéis:

"Que a nossa vida e os nossos corações estejam abertos ao seu senhorio, pois Ele é a meta para a qual caminhamos."

E nós nos interrogamos: Como nos sentimos como pessoas batizadas, membros do Reino de Deus? Sentimos que onde vivemos são respeitados os direitos e deveres? Vive-se a verdade?  Vivemos numa constante conversão ao Reino?

3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?


Fortes na fé - Pe. Zezinho, scj e Cantores de Deus

Fortes na fé, anunciamos o poder da vida
Fortes na fé, anunciamos que Jesus é Deus
Fortes na fé, 
Fortes na fé, profetizamos que Ele reinará

Fortes na fé, anunciamos o poder da vida
Fortes na fé, anunciamos que Jesus é Deus
Fortes na fé, 
Fortes na fé, profetizamos que Ele reinará

Passem mil anos, passem dois mil anos
Passe o que passar, Jesus Cristo reinará

Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com a oração:

Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
 com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? 
Sentimo-nos discípulos/as de Jesus? Cumprindo o Projeto do Pai?
Nosso olhar deste dia será iluminado pelo Reino proposto por Jesus.

Rezamos, finalizando:
Jesus e Maria, dai-nos a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém



Irmã Patrícia Silva, fsp


Lc 20,27-40 - Deus é Deus dos vivos

LEITURA ORANTE



Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, em torno da Palavra. 
Iniciamos, rezando o Salmo 94:

- Venham, ó nações, ao Senhor cantar
- Ao Deus do universo, venham festejar 
- Seu amor por nós, firme para sempre
- Sua fidelidade dura eternamente 
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor 
- Sirva com alegria, venha com fervor 
- Nossas mãos orantes para o céu subindo 
- Cheguem como oferenda ao som deste hino 
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito 
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito 

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Lc 20,27-40 e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.

Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28 e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão’. 29 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos. 30Também o segundo 31 e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32 Por fim, morreu também a mulher. 33 Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34 Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35 mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37 Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. 38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39 Alguns doutores da lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40 E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.

Compreendendo

Os saduceus foram a Jesus porque queriam entender a questão da ressurreição. Jesus inicia fazendo uma correção. A ressurreição verdadeira consiste em passar a uma nova categoria, a de filhos de Deus. O matrimônio, após a morte, não permite gerar filhos. Tampouco se casa após a morte. Após a morte, "os que vivem, vivem para o Senhor", como diz São Paulo aos Romanos (Rm 14,8).

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Nosso  Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus? Ou, ficamos ainda com conceitos e ideias de um Deus dos mortos? 

Meditando

Em Aparecida, disseram os bispos: "Jesus Cristo é a plenitude que eleva a condição humana à condição divina para sua glória: “Eu vim para dar vida aos homens e para que a tenham em abundância” (Jo 10,10). Sua amizade não nos exige que renunciemos a nossos desejos de plenitude vital, porque Ele ama nossa felicidade também nesta terra. Diz o Senhor que Ele criou tudo “para que o desfrutemos” (1 Tm 6,17)." (DAp 355).

São Tomás de Aquino ganhou citação na mensagem do Papa Francisco , quando  sublinhou o seu pensamento de que “na vida eterna acontece a união do homem com Deus, numa ‘perfeita visão’ d’Ele”. Esse tipo de reflexão, continuou o Papa, deveria nos encorajar a repropor “apaixonadamente” e com linguagem adequada ao dia a dia e com profundidade, “o coração da nossa fé, a esperança que nos anima e que dá força ao testemunho cristão no mundo: a beleza da Eternidade”. (Papa Francisco, 4 dez 2018).

3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, renovando nossa fé na ressurreição:

Creio
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é  de renovada fé. Sentimos que nossa fé é pequena, por isso, passaremos o dia repetindo a oração de uma pessoa do Evangelho: 
”Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!" (Mc 9,24).

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.

- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito



Irmã Patrícia Silva, fsp