domingo, 29 de outubro de 2023

Mt 22,34-40 - O amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis

LEITURA ORANTE

Iniciamos a Leitura Orante, rezando com todos que aqui se encontram:

Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o Mt 22,34-40 e observamos a síntese que Jesus faz dos mandamentos.

Fazei-me conhecer vossa estrada, /
vossa verdade me oriente e me conduza! (24,4s) 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 

Naquele tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo  e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”  Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento!’  Esse é o maior e o primeiro mandamento.  O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’.  Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. 

Refletindo
O mestre da Lei quer por Jesus à prova.
Pergunta-lhe qual é o mandamento mais importante. Jesus diz que os dois são igualmente importantes e inseparáveis: quem ama a Deus deve amar o filho de Deus, ou seja, o próximo. Tudo o mais é consequência. E diz mais: o amor ao próximo deve ser igual ao amor a si mesmo.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Como vivemos estes dois mandamentos? Comecemos pelo segundo mandamento. Amamos as outras pessoas como a nós mesmos? Como nos amamos?

Meditando
O papa Bento XVI publicou em 2006 a sua primeira encíclica intitulada “Deus caritas est”, Deus é amor. No parágrafo 16, diz que há um “nexo indivisível entre o amor a Deus e o amor ao próximo: um exige tão estreitamente o outro que a afirmação do amor a Deus se torna uma mentira, se o homem se fechar ao próximo ou, inclusive, o odiar.” O papa diz mais: “Só a minha disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe amor é que me torna sensível também diante de Deus. Só o serviço ao próximo é que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama. Os Santos — pensemos, por exemplo, na Beata Teresa de Calcutá — hauriram a sua capacidade de amar o próximo, de modo sempre renovado, do seu encontro com o Senhor eucarístico e, vice-versa, este encontro ganhou o seu realismo e profundidade precisamente no serviço deles aos outros. Amor a Deus e amor ao próximo são inseparáveis, constituem um único mandamento” (Deus caritas est, 18).É assim que amamos nosso irmão? É assim que amamos a Deus?

3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluímos, com o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de renovada relação de amor com Deus e o próximo.

Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo, Amém.

Ir. Patricia Silva, fsp