LEITURA ORANTE
Preparamo-nos para a Leitura Orante,
fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas
que se encontram neste ambiente digital.
Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Que “reine em nossos corações a paz de Cristo à qual
Que “reine em nossos corações a paz de Cristo à qual
todos nós fomos chamados em um só Corpo.” (Cl 3,15).
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à rede digital
nossas portas e janelas para que tu possas
entrar com tua luz.
Precisamos, Senhor, de tua presença
para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
Abrimos, com este acesso à rede digital
nossas portas e janelas para que tu possas
entrar com tua luz.
Precisamos, Senhor, de tua presença
para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente, o texto: Lc 19,41-44:
Quando Jesus chegou perto de Jerusalém e viu a cidade, chorou com pena dela e disse:
- Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso. Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados. Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la.
Refletindo
- Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso. Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados. Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la.
Refletindo
Jesus estava perto de Jerusalém. “Viu a cidade”, diz o texto. O “ver” de Jesus significava conhecer seu povo, seus valores, possibilidades e caminhos. Ao vê-la, tão distante do Projeto de Deus, o Mestre chora com pena. Pena porque Jerusalém não ouviu e, se ouviu, não acolheu o anúncio que poderia lhe trazer a paz. Não ficará pedra sobre pedra, ou seja, tudo será destruído. O motivo? Jesus diz no final: seus habitantes e lideranças não reconheceram “o tempo em que Deus veio salvá-la”. O tempo é a oportunidade que Deus dá para que mudem de vida e sigam os seus caminhos.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Meditando
Meditando
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram que viemos uma situação parecida: “Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; “aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Que excluem Deus de seu horizonte, falsificam o conceito da realidade e só podem terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas. Surge hoje, com grande força, uma sobrevalorização da subjetividade individual. Independentemente de sua forma, a liberdade e a dignidade da pessoa são reconhecidas. O individualismo enfraquece os vínculos comunitários e propõe uma radical transformação do tempo e do espaço, dando um papel primordial à imaginação. Os fenômenos sociais, econômicos e tecnológicos estão na base da profunda vivência do tempo, ao que se concebe fixado no próprio presente, trazendo concepções de inconsistência e instabilidade.(...)”(DAp 44).
E nós nos interrogamos: Como nos sentimos neste espaço? Deixamo-nos levar pela “onda” da nossa “Jerusalém” ou temos uma postura mais coerente com a nossa identidade cristã?
Diz o Papa Francisco: "O grande «drama» da história é não reconhecer o amor de Deus. O texto do Evangelho descreve o pranto de Jesus sobre Jerusalém. O que sentiu Jesus, no seu coração neste momento do seu pranto? Por que Jesus chora por Jerusalém?. A resposta pode ser dada folheando a Bíblia: Jesus faz memória e recorda toda a história do povo, do seu povo. E recorda a rejeição do seu povo ao amor do Pai». (Papa Francisco, 17 de novembro de 2016).
3.Oração (Vida)O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com a oração:
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? Somos discípulos e missionários de Jesus.
Nosso olhar deste dia será iluminado pelo olhar de Jesus Cristo, e se preciso também vamos “chorar” sobre determinadas situações que não condizem com o Projeto de Deus. E rezamos com são Paulo:
“Que a Palavra de Cristo habite entre nós com toda a sua riqueza” (Cl 3,16).
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patricia Silva, fsp