LEITURA ORANTE
Mês da Bíblia 2024
“Porei em vós meu espírito e vivereis” (Ez 37,14)
O Mês da Bíblia, celebrado em setembro pela Igreja, é uma tradição desde 1971. Essa iniciativa tem suas raízes no Concílio Ecumênico Vaticano II, que propôs o acesso das Escrituras Sagradas a todos os fiéis. A escolha de setembro está ligada ao o tradutor da Bíblia para o latim, São Jerônimo, celebrado no dia 30.
Preparamo-nos para a Leitura Orante, com a oração de São Paulo:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo:
Ele nos abençoou com toda bênção espiritual,
no céu, em Cristo.
Ele nos escolheu em Cristo
antes de criar o mundo
para que sejamos santos e sem defeito
diante dele, no amor.
Ele nos predestinou para sermos
seus filhos adotivos
por meio de Jesus Cristo,
conforme a benevolência de sua vontade,
para o louvor da sua glória
e da graça que ele derramou abundantemente sobre nós
por meio de seu Filho querido.
Por meio do sangue de Cristo é que fomos libertos
e nele nossas faltas foram perdoadas,
conforme a riqueza da sua graça.
Ef 1,3-7
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Vejamos na Bíblia o texto: Lc 4,16-30, e observemos pessoas, palavras, relações, o lugar onde acontece o fato.
Naquele tempo, 16 foi Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. 17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”. 20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. 22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?” 23Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. 24E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo, no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E, no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. 28Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Refletindo
Jesus chegou à sinagoga de Nazaré, depois de sua prova no deserto, segundo a narração de Lucas. A cena comunica a síntese e o modelo da pregação de Jesus. De início, as pessoas ficam surpresas com o anúncio e a declaração de Jesus como Messias. “Todos começaram a elogiar”. Em seguida, veio a dúvida: “Não é ele o filho de José?” Segue-se a rejeição: “todos na sinagoga ficaram com muita raiva”. E, acabam por tentar um homicídio: “arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo”. O texto conclui dizendo que “ele passou pelo meio da multidão e foi embora”.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Nossos pastores, os Bispos, nos ajudam a trazer para nossa vida a Palavra que refletimos.
O que o texto diz para nós, hoje?
Nossos pastores, os Bispos, nos ajudam a trazer para nossa vida a Palavra que refletimos.
Meditando
Disseram em Aparecida: “Por isso, nós, como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. Anunciamos a nossos povos que Deus nos ama, que sua existência não é uma ameaça para o homem, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas. Os cristãos somos portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras.” (DAp, 30).
3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, e concluímos com a
Oração de São Paulo:
Ef 3,14-21
Dobro os joelhos diante do Pai,
de quem recebe o nome toda família, no céu e na terra.
Que ele se digne, segundo a riqueza da sua glória,
fortalecer a todos vocês no seu Espírito,
para que o homem interior de cada um se fortifique.
Que ele faça Cristo habitar no coração de vocês pela fé.
Enraizados e alicerçados no amor, vocês se tornarão capazes de compreender,
com todos os cristãos,
qual é a largura e o comprimento, a altura e a profundidade,
de conhecer o amor de Cristo, que supera qualquer conhecimento,
para que vocês fiquem repletos de toda plenitude de Deus.
Deus, por meio do seu poder que age em nós,
pode realizar muito mais do que pedimos ou imaginamos;
a ele seja dada a glória na Igreja e em Jesus Cristo
por todas as gerações, para sempre. Amém!
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de alguém que anuncia que Deus nos ama, que sua existência não é uma ameaça para nós, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.