Leitura Orante
Preparamo-nos para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que circulam pelas redes sociais.
Hoje, nos encontramos, onde quer que
você esteja: no metrô, em casa, na rua, no ônibus, no seu carro, no seu
trabalho...
Hoje, dia de Santo André
Apóstolo, vamos ler o Evangelho que fala
de deixar as redes para seguir Jesus e nos tornarmos “pescadores de gente”.
Vamos pensar nisto agora, rezando:
Enviai, Senhor, muitos operários
para a vossa messe
pois a messe é grande
E poucos os operários
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Lemos atentamente Mt 4,18-22.
Jesus estava andando pela beira do lago da Galileia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus. Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus. Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.
Refletindo
Jesus chama os primeiros discípulos: Pedro e André. Depois, chama outros dois irmãos: Tiago e João. Estes deixam sua profissão de pescadores, deixam família, deixam suas seguranças e abraçam o Projeto de Jesus: o compromisso de “pescadores de gente”.
O convite de Jesus é para todos os que ouvem a sua Palavra.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Meditando
Os bispos, em Aparecida, reconheceram a vocação como dom de Deus: “A própria vocação, a própria liberdade e a própria originalidade são dons de Deus para a plenitude e a serviço do mundo." (DAp 111).
O
Senhor se revela a nós não de forma extraordinária ou estrondosa, mas no
quotidiano da nossa vida.
Foi
assim para os primeiros apóstolos. Estavam pescando. Jesus passou onde estavam
e lhes fez o convite.
Também
para nós é assim: no nosso dia-a-dia é que devemos encontrar o Senhor, dialogar com
Ele e mudar a nossa vida. A resposta dos quatro pescadores foi imediata e sem
hesitação: abandonaram as redes e seguiram Jesus.
O
papa Francisco comenta: “nas margens do lago, numa terra impensável, nasceu a
primeira comunidade de discípulos de Cristo. E nós cristãos, temos hoje a alegria de proclamar e dar testemunho
da nossa fé, graças àquele primeiro anúncio e àqueles homens humildes e
corajosos que responderam generosamente ao
chamado de Jesus” .
A
consciência deste início suscite em nós o desejo de levar a palavra, o amor, a
ternura de Jesus a todos os contextos, mesmo nos mais difíceis e fechados. “Levar
a palavra a todas as periferias. Todos os espaços da vida humana são terrenos
onde lançar a semente do Evangelho, a fim de que dê frutos de salvação”.
E nós nos perguntamos:
sendo eu, membro vivo da Igreja, como vivo minha vocação à plenitude a
serviço do mundo? Sou capaz de largar minhas redes, meu barco, ou seja, meus
interesses, meus programas e opções para seguir Jesus que quer me falar naquele encontro, naquela reunião da
comunidade, naquele serviço de acolhimento de alguém que chega à minha casa, ao
meu trabalho, do meu lado no ônibus, na recepção de um consultório...? Pensemos
como é a nossa resposta aos convites de Jesus para sermos “pescadores de gente”.
3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com a oração
que é uma conhecida canção:
Tu, te abeiraste na praia
Não buscaste nem sábios, nem ricos
Somente queres que eu te siga....
Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar
Tu sabes bem que em meu barco
Eu não tenho nem espadas nem ouro
Somente redes e o meu trabalho...
Tu minhas mãos solicitas
Meu cansaço, que a outros descansem
Amor que almeja seguir amando..
Junto a Ti, Senhor, buscarei outro mar
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso olhar foi iluminado pela certeza de que Deus cuida deste mundo? Cuida de nós, e em Jesus Cristo toda dor, todo sofrimento, toda perseguição tem um misterioso porquê?
Vivemos esta certeza? .
Simão e André eram pescadores e Jesus os chamou para serem pescadores de
homens. Tudo o que eles precisavam fazer era seguir Jesus.
A capacitação e o poder para transformá-los em pescadores de
homens viria de Deus, não de uma faculdade ou algo assim. Não seria uma pesca
com redes. As redes eles deixaram para trás. Não era para saírem aprisionando
pessoas, mas libertando. Andar com Jesus faria deles iscas vivas. Eles deviam
levar o sabor e a atração de Jesus por onde quer que fossem.
O pescador vai onde o peixe está, corre riscos e não faz barulho para não chamar a atenção para si. É de Jesus, perdão e salvação que o pescador de homens fala. O tema do pescador de homens é Jesus, o mais próximo que Deus chegou do ser humano. E as boas novas não é uma lista de tarefas, mas a notícia de que Jesus morreu e ressuscitou para nos salvar. E que nos ama infinitamente. Vamos responder ao convite do Mestre? Nosso novo olhar descortina um horizonte bem maior de esperança e de muita Vida.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.