Das trevas para a luz
(Em comunidade, grupos ou em família)
(Ambiente: Mesa com toalha branca, um bonito arranjo de flores, a Bíblia aberta, vela grande ou círio e velas pequenas para todas as pessoas, pão grande; Material: cartões em branco, figuras com símbolos de Páscoa, pincéis atômicos ou canetas, a palavra “paz”, tesoura e cola)
Comentarista - Boas vindas a todos que vieram celebrar a Páscoa. Primeiro vamos nos cumprimentar uns aos outros. Depois, vamos acender a vela que está sobre a mesa. Esta vela significa duas coisas: a nossa fé e a pessoa mais importante desta festa - Jesus Cristo.
Leitor 1( coordenador do grupo ou chefe da família) – ( Acende a vela e diz: ) Jesus é a Luz do mundo!
Comentarista - Vamos todos cantar (ou rezar) a nossa fé.
Canto: Vos sois o Caminho, a Verdade e a Vida, o Pão da alegria descido do céu.
Da noite da mentira, das trevas para a luz,
Busquemos a Verdade, Verdade é só Jesus.
Comentarista: Qual a origem da festa da Páscoa que celebramos?
Leitor 2: Conforme o costume religioso judaico, os cristãos começaram a realizar a especial celebração anual da Páscoa. Primeiro, por meio de uma vigília noturna. As comunidades passavam a noite toda reunida, do sábado para o domingo da Páscoa. Nesta ocasião, à luz do mistério pascal, primeiro proclamavam e ouviam os textos bíblicos relativos à história da salvação (os textos da criação, do êxodo, da vida de Abraão, os livros dos profetas etc.), entremeando-os com cantos de salmos e hinos bíblicos. Depois, faziam a celebração da Ceia pascal.
Leitor 3: No século segundo foi inserida a bênção da água e a celebração do batismo.
Leitor 4: Toda Vigília era antecedida por um tríduo, ou seja, três dias de jejum feito pelos que se preparavam para o Batismo e os cristãos batizados.
Leitor 2: Houve mudanças no decorrer dos tempos, na forma de celebrar. O papa Pio XII, em 1951, estabeleceu que se deveria celebrar como nas origens, ou seja, na noite do sábado santo para o domingo da páscoa. O Vaticano II confirmou esta norma do papa.
Comentarista: Como celebrar a Páscoa?
Leitor 2: Celebra-se a Páscoa com muita luz. Na Vigília Pascal, noite toda iluminada com a luz do Ressuscitado.
Leitor 3: Celebramos a Ressurreição de Cristo. É a noite da vitória, da alegria, da festa.
Leitor 4: Pois a nossa vida em Cristo ressuscitado tornou-se luz, vida e vitória. Por isso nos reunimos em família, em comunidade.
Leitor 2: Por isso acendemos o Círio Pascal, a grande vela, símbolo de Cristo Ressuscitado que vence toda escravidão.
Leitor 1: Acendemos agora, as nossas velas no Círio e cantamos a nossa ressurreição e nossa vitória no Ressuscitado.
Canto: (refrão que se repete, enquanto todos acendem suas velas) Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós.
Comentarista: Nesta celebração, também não pode faltar a proclamação da Palavra de Deus. Com nossas luzes acesas, ouviremos a Palavra que é luz para nossas vidas.
Leitor 2: Evangelho de Jesus Cristo
escrito por Marcos, capítulo 16, versículos de
Depois que terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, a mãe de Tiago, compraram perfumes para perfumar o corpo de Jesus. No domingo, bem cedo, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. No caminho perguntavam umas às outras:
- Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo?
Elas diziam isso porque a pedra era muito grande. Mas, quando olharam, viram que ela já havia sido tirada. Então elas entraram no túmulo e viram um moço vestido de branco sentado no lado direito. Elas ficaram muito assustadas, mas ele disse:
- Não se assustem! Sei que vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado; mas ele não está aqui, pois já ressuscitou. Vejam o lugar onde ele foi posto. Agora vão e deem este recado a Pedro e aos outros discípulos: "Ele vai adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês vão vê-lo, como ele mesmo disse".
Leitor 3: As mulheres são as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. Elas não abandonam o corpo de Jesus no túmulo. Vão até lá, mesmo preocupadas com o peso da pedra. Quem iria retirá-la? São tomadas de surpresa, pois o túmulo estava aberto. Primeiro, elas vivem uma frustração pelo fato de não encontrarem o corpo de Jesus. Não têm a quem ungir. Depois descobrem que para encontrar Jesus, conforme o moço vestido de branco diz, é preciso sair, dar o recado a Pedro e aos outros discípulos que Jesus está vivo. Ressuscitou! Tornam-se missionárias da Ressurreição.
Leitor 4: Jesus ressuscitado aparece outras vezes aos discípulos e lhes confirma a fé, dando-lhes sempre a paz!
Comentarista: Confirmemos também nós a nossa fé, recebida como dom de Deus no Batismo, cantando:
Canto: Creio, Senhor, mais aumentai minha fé (três vezes).
Comentarista: Apagamos agora, nossas
velas. O momento especial da celebração da Páscoa é a Eucaristia.
Leitor 2: Vamos participar ainda hoje ou amanhã da Missa, mas agora fazemos, ao redor da mesa, a partilha do pão.
Leitor 3: Vamos nos dar as mãos simbolizando a comunhão na fé e no amor e fazendo nossos pedidos (momento para cada um se expressar).
Pai nosso...
Leitor 4: Agora partilhamos o pão, ou seja, a vida que Deus nos dá.
( Alguém parte o pão e distribui, enquanto todos, em silêncio recebem e comem).
Comentarista: Deixamos para o final a
saudação de Cristo Ressuscitado: a paz! Saudemo-nos
Canto: Paz, paz de Cristo, paz, paz que vem do amor, lhe desejo irmão.
Paz que é felicidade de ver
Comentarista: Esta paz e esta alegria, frutos da Ressurreição de Jesus, precisam ser comunicadas. É preciso dar o recado como deram as mulheres na manhã da Ressurreição. Para isto, podemos preparar um cartão com o material disponível para oferecermos a alguém que não pode estar aqui conosco. Podemos colar algum símbolo e escrever uma mensagem (símbolo da vela, girassol, sino, sol, e as palavras "PAZ, Ressuscitou! Ele está vivo! Feliz Páscoa!" ).
Leitor 1: Finalizando, queremos pedir ao Senhor que nos abençoe.
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.